Algona = história do campo de prisioneiros alemães nos EUA

Algona (2010) = em pré-produção




Este novo longa vai contar a história do campo de prisioneiros alemães nos EUA.

Durante a Segunda Guerra Mundial, enquanto as batalhas assolavam todo o mundo, a pequena cidade de Algona, Iowa, se tornou o lar de um dos maiores campos de prisioneiros de guerra jamais construído nos Estados Unidos.
De 1944 a 1946, este acampamento abrigaria mais de 10.000 prisioneiros alemães, que não só trabalharam nas  terras da América, enquanto os nossos homens lutaram no exterior, mas também deixaram duradouro legado.
Esta é a verdadeira história de ALGONA.
(fonte:IMDb)

Direção:
Larry D. Webster


Cast:
    Mykelti Williamson    ...     William Boldridge
    Rance Howard    ...     Tom Barrett
    David Hunt    ...     German Sgt. Wilhelm Bauer

    Stelio Savante    ...     Klaus
    Xihuaru Kilcher    ...     Donny

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Curiosidade sobre o Campo de Algona:

Para comemorar os 60 anos do final da guerra, foram reunidos em Algona prisioneiros alemães e americanos para tentar curar velhas feridas.

HTML clipboardIowa - Havia dois homens sentados, lado a lado, um com o cabelo branco, e o outro fazia o máximo com os cabelos que ainda lhe restavam. Os dois usavam óculos enquanto contavam suas histórias de guerra, que se passaram há mais de 60 anos. Um deles falou sobre perder 20 quilos em cinco meses, sobrevivendo com uma caneca diária de sopa e um pedaço de pão que tinha gosto de serragem. O outro se lembra de rastejar sob o arame farpado para comer com os camponeses e lembrou de uma mulher que deu tomates frescos a ele.

 Eles eram dois prisioneiros de guerra - um americano, que ficou aprisionado ao sul de Dresden, e um alemão, que permaneceu preso em Camp Algona, que fica a aproximadamente 320 quilômetros daqui, onde o soldado americano serviu como guarda após sua libertação. Depois, eles trocaram histórias e experiências e - muito tempo depois - apertaram as mãos.

 "Por que eu deveria ver os americanos como meus inimigos agora?" perguntou o alemão, Kurt Butzlaff, durante o encontro em uma biblioteca pública aqui, na tarde de quinta-feira. "As pessoas nunca foram minhas inimigas, mas os dois sistemas estavam em guerra, ele com seu comandante e eu com meu comandante".

 Butzlaff, 82 anos, foi um dos 425,000 prisioneiros de guerra, em sua maior parte alemães, mantidos em campos nos EUA, e aproximadamente 20,000 ficaram em Iowa. Ele está visitando o estado nesta semana, com outros alemães, filhos e netos de prisioneiros, como parte de um projeto de um historiador local para transcender culturas e curar velhas feridas.

 Nem todos abraçaram os visitantes. Veteranos em Charles City pediram ao Traces, um grupo beneficente, para cancelar uma visita, e vários ex-prisioneiros compareceram à biblioteca nesta quinta-feira para protestar.

 "Eu quero conversar com alguns daqueles krauts (alemães), fazer algumas perguntas a eles", afirmou William Mehegan, 81 anos, que passou aproximadamente um ano em um campo de prisioneiros próximo ao Mar Báltico, e usava o quepe de veteranos da 8ª Força Aérea. "Eu vou perguntar quantos de seus rapazes foram mortos quando estavam em campos americanos de prisioneiros. O que eles tinham para comer? Que tipo de roupas eles usavam?".

 Butzlaff afirmou que era um jovem soldado e nada sabia dos campos de concentração, e se aborreceu ao ver sua foto na capa da edição de quinta-feira do Des Moines Register, com a manchete: "Prisioneiro nazista volta para viagem histórica".

 "Isso não está certo", ele afirmou. "Eu não era nazista".

Fonte:ig/nytimes

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