A Ponte (die Brücke)


Direção: Bernhard Wicki
Roteiro: Michael Mansfeld. Baseado no romance de Erwin C. Dietrich
Produção: Alemã / 1959
Em alemão com legendas em português
Preto e Branco
105 min

Elenco

Folker Bohnet .... Scholten
Fritz Wepper .... Mutz
Michael Hinz .... Forst
Frank Glaubrecht .... Borchert
Karl Michael Balzer .... Karl Horber
Volker Lechtenbrink .... Klaus Hager
Günther Hoffmann .... Bernhard
Cordula Trantow .... Franziska
Wolfgang Stumpf .... Stern
Günter Pfitzmann .... Heilmann
Heinz Spitzner .... Fröhlich

Sinopse: Em 1945 durante os últimos meses da Segunda Guerra Mundial, um grupo de adolescentes alemães é designado a proteger uma pequena ponte em sua aldeia natal. Ao saberem que as tropas americanas se aproximam, os soldados de Wehrmacht fogem, mas os meninos, cheios do entusiasmo nazi-ideológico de "sangue e honra " ficam para defender a ponte. Nesse cenário da decadente Alemanha nazista, bastam 105 minutos para Wicki apresentar-nos a guerra por inteiro; o nascimento, a auto-sufocação ao fanatismo nacionalista e, por fim, a transformação do ardor inocente em perda de moralidade. De repente as razões para a guerra parecem claras. E só resta encontrar alguém para culpar.
Fonte: http://br.geocities.com/mostraorigens/filme_aponte.html

Comentário do Alfredo (Cineguerra): Filmaço. Trata-se de um grupo de garotos que são amigos em um pequeno vilarejo. Eles todos sabem que serão chamados ao alistamento, onde mostram-se divididos entre o patriotismo e o medo de lutar. São mandados para defenderem uma pequena ponte do seu vilarejo. Porém, não têm idéia do que ocorre com o exército alemão em 1945.

O filme é lindo, mas ao mesmo tempo, triste. Mostra-se o entusiasmo e patriotismo dos adolescentes sem experiência de vida, ao mesmo tempo que mostra-se o medo e o carinho entre os amigos e a preocupação com seus familiares.

Para um filme de 1959, as cenas de combate são muito boas, porém, caem em segundo plano, pois o filme tem uma bonita história, que é o principal.

Em suma, um filme alemão nota 10 que merece destaque.

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O General do Diabo (Des Teufels General)

A famosa obra teatral de pós-guerra do autor alemão Carl Zuckmeyer, baseada na vida de Ernst Udet, um famoso ás da aviação alemã, foi adaptada ao cinema por Helmut Käutner, que contou com Curd Jürgens como protagonista.

Direção: Helmut Käutner
Ano: 1955
País: Alemanha
Gênero: Drama, Guerra
Duração: 117 min. / p&b
Título Original: Des Teufels General
Título em inglês: The Devil's General
Elenco:
Curd Jürgens, Marianne Koch, Viktor de Kowa, Karl John, Eva Ingeborg Scholz, Harry Meyen, Bum Krüger, Paul Westermeier, Camilla Spira, Erica Balqué

Sinopse:
Baseado em romance de Carl Zuckmeyer.
Durante a Segunda Guerra Mundial, um renomado general da Força Aérea alemã, Harry Harras, vive o dilema de amar o seu trabalho e, ao mesmo tempo, ter sérias restrições aos ímpetos nazistas.
Enojado pelas atrocidades produzidas durante a guerra, Harras renuncia a seu cargo e como resultado é preso e torturado. Uma vez em liberdade, contrapondo seus torturadores, Harras protege uma família judia fugitiva.
O filme rendeu o prêmio do cinema alemão de 1955 de melhor atriz a Marianne Koch.

Viagem do Coração (Bon Voyage)

A invasão da França pela Alemanha na 2ª Guerra Mundial faz com que um grupo de pessoas importantes tenha que se hospedar em hotel em Bordeaux. A convivência forçada faz com que surjam intrigas e paixões. Dirigido por Jean-Paul Rappeneau (Cyrano de Bergerac) e com Gérard Depardieu, Isabelle Adjani e Peter Coyote no elenco.

Pouco após o início da 2ª Guerra Mundial a Alemanha invade a França, ocupando Paris. Figuras importantes, como parlamentares, jornalistas, médicos e intelectuais, se refugiam no hotel Splendide, em Bordeaux, cidade livre do domínio nazista. Quando esta elite se vê obrigada a conviver com espiões e criminosos, passa a surgir toda espécie de intrigas e alianças políticas. Mas também nascem tórridos romances, como o vivido por um jovem que precisa escolher entre uma atriz famosa e uma estudante, enquanto se posiciona frente a questões políticas.

A trama inclui o momento da capitulação da França (o Armistício), liderada pelo Marechal Pétain e, pode-se dizer, uma das primeiras ações de campo da Resistência Francesa.

- Ganhou 3 prêmios no Cesar, nas categorias de Melhor Revelação Masculina (Grégori Derangère), Melhor Fotografia e Melhor Desenho de Produção. Recebeu ainda outras 8 indicações, nas seguintes categorias: Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Ator Coadjuvante (Yvan Attal), Melhor Roteiro, Melhor Som, Melhor Trilha Sonora, Melhor Edição e Melhor Figurino.


seta3.gif (99 bytes) Curiosidades
- Esta é a 2ª vez em que o diretor Jean-Paul Rappeneau e o ator Gérard Depardieu trabalham juntos. A anterior fora em Cyrano de Bergerac (1990).


- Esta é a 4ª vez em que os atores Gérard Depardieu e Isabelle Adjani trabalham juntos. As anteriores foram em Barocco (1976), Camille Claudel (1988) e Les Cent et Une Nuits de Simon Cinéma (1995).

- Exibido na mostra Panorama do Cinema Mundial, no Festival do Rio 2004.

- O orçamento de Viagem do Coração foi de US$ 20 milhões.



Título Original: Bon Voyage
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 114 minutos
Ano de Lançamento (França):
2004
Site Oficial: www.sonyclassics.com/bonvoyage
Estúdio: Canal+ / France 2 Cinéma / France 3 Cinéma / Région Ile-de-France / ARP Sélection
Distribuição: Sony Pictures Classics / Columbia TriStar Films
Direção: Jean-Paul Rappeneau
Roteiro: Jerome Tonnerre, Jean-Paul Rappeneau, Gilles Marchand e Julien Rappeneau
Produção: Laurent Pétin e Michele Pétin
Música: Gabriel Yared
Fotografia: Thierry Arbogast
Desenho de Produção: Jacques Rouxel
Figurino: Catherine Leterrier
Edição: Maryline Monthieux

Fontes: IMDb - adorocinema